Feliz Ano Novo
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
sábado, 27 de dezembro de 2014
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
"Dos Silêncios que Cantamos"
Antologia
V.22.10
se as Aves esperam
nesse corpo que está deitado
é noite que ausente sente
o amor que preso se debate
Inez Andrade Paes
sábado, 13 de dezembro de 2014
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
domingo, 16 de novembro de 2014
Poema a uma Joaninha
na
palma da mão
podia
ser uma flor
um
momento em que o suor une as linhas
mas
é um insecto
que
pousa
e
se mostraInez Andrade Paes
quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Antologia Poética organizada por Gisela Ramos Rosa
Inclui Autores de diferentes quadrantes poéticos
Pela editora COISAS DE LER
Não a tenho na mão ainda mas tenho a noção da beleza como esta capa foi pensada, e o conteúdo desta será de água
líquida ondulação
aperta ao longe as árvores
as plantas
circunscreve terra
amplos bocados de esperança
a palavra
a palavra
Inez Andrade Paes
domingo, 5 de outubro de 2014
sábado, 13 de setembro de 2014
domingo, 31 de agosto de 2014
Era uma vez um pêssego
Era
uma vez um pêssego
pequeno
amarelo com as faces rubras antes do sol nascer
Só
antes do sol nascer!
E
conto-vos porquê:
- porque mal o sol raiava
entre folhas amareladas se escondia
para
que durante o dia ninguém o comesse.
Pobre
pêssego esse
que
apodreceu no ramo e caiu
seco
Valeu-lhe
o sacrifício ser hoje
uma
árvore
Inez
Andrade Paes
domingo, 24 de agosto de 2014
Eduardo White
da brusca ira se devolve
na brusca ira se envolve
levanta a cabeça
e no cansaço repartido
deixa-se cair
na mais íngreme descida
entre dois momentos
do amor
o mato de perigo
o bosque de folhas secas a amolecer
Escrevi para ti Eduardo, neste dia 21 de Agosto de 2014. A imagem foi uma das que não coube nos "desiluminados" . Com o carinho e amor de sempre,
Inez
domingo, 10 de agosto de 2014
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
“o
direito de viver em Paz”
sacode almas que estão
em nome daquelas que não
perturba
a anima calma
da
anima em contradiçãoo vento que nos chega
não chega a contar-nos tudo
porque a morte o cega
e só os que lá estão são assunto
mas o mar traz-nos
os mortos
intactos
com um grito de pedido
o direito de viver em Paz
Inez Andrade Paes
sexta-feira, 18 de julho de 2014
"Homem a ser morto por cravos envenenados"
Rui Paes
Homem a ser morto por cravos envenenados (200 x 40), 2014
Em exposição a partir de hoje às 16:00 horas no Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto.
quinta-feira, 10 de julho de 2014
domingo, 22 de junho de 2014
quinta-feira, 5 de junho de 2014
segunda-feira, 2 de junho de 2014
domingo, 25 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
quarta-feira, 14 de maio de 2014
sexta-feira, 2 de maio de 2014
quarta-feira, 30 de abril de 2014
segunda-feira, 28 de abril de 2014
FOTO de Windmills
Edition
CAÇA AOS ÍNDIOS
Cada dia que se despe, a farda deve ser mais pesada.
Não penso que aqueles homens, pelo menos todos os que ali se
encontram, sintam a força nas mãos e no olhar a maldade.
Pergunto a estes homens armados sobre a essência e a
razão.
- Porque não te despes? -
Inez Andrade Paes
domingo, 27 de abril de 2014
estames frágeis com pontas laranja
a formar um martelo
pétalas
raiadas de sangue
rosa
pálido
as
flores de marmelo
olham
o céu
não
toques que murcham
não
crescerão senão verdes e peludoscomo secos e enrugados dedos
dentro da água morna
deixa-as
olhar-te
e
dá-lhes a mão só depois da maturaçãoInez Andrade Paes
segunda-feira, 21 de abril de 2014
sábado, 19 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
sábado, 5 de abril de 2014
segunda-feira, 24 de março de 2014
sexta-feira, 21 de março de 2014
Uma prata que se estende numa possível Baía
"Cintilações da Sombra 2" Antologia poética,
Coordenada por Victor Oliveira Mateus
Editora Labirinto / Núcleo de Artes e Letras de Fafe
Será apresentada hoje por António Carlos Cortez,
às 18h.30 na Sociedade Portuguesa de Autores
sábado, 15 de março de 2014
segunda-feira, 3 de março de 2014
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
Reencontro, António Quadros
Era uma vez uma menina
vestida de azul que voava num galo azul e misturavam-se com o céu. Levava a lua
nas mãos para iluminar caminhantes.
Um dia a menina subiu
mais alto e avistou lá de cima dois bois vermelhos com cornos iguais à lua que
levava nas mãos.
Percebeu então que não
era só ela que gostava da lua, também aqueles bois gostavam e usavam-na presa, à
cabeça!
- Querem mostrar ao
mundo a sua luz -
Iluminam os Bois os
caminhos
Ilumina a menina, os
de quem voa
Inez Andrade Paes
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
acabou de chover
um vento repentino e tudo paradoo ar ficou limpo mas gelado
do céu um risco em ponto branco verticalmente tombado
lá vai o pássaro todo contente em direcção ao horizontedeixando o projectado dejecto mesmo ao meu lado
dizem os entendidos que a fortuna me chega
se assim for? Que venha calada porque de projectos assim vejo-os às dezenas e a fortuna é a mesma
os pássaros encantados e os horizontes plenos
Inez Andrade Paes
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Percorrendo a praia toda até ao fundo, mulheres pescam peixes minúsculos azul turquesa prateados.
- Outro viajante segredou em seus ouvidos - substituíram as capulanas de tantas cores e desenhos que aos olhos dos pequenos peixes pareciam bancos de coral por redes finas verdes, armadilhas transparentes cor de laivos de Mar.[…]
Com que urgência se denota a falta da mesma urgência, em que o limite repara a inocência e escapa aos capazes? Com que urgência se espera a incapaz vontade?
Limito a ferocidade na mais leal e breve vontade, de dizer aos senhores que na terra dos corais não mandam eles mas a incapacidade.
Inez Andrade Paes
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
O
meu anjo de metal, estava hoje virado de cabeça para baixo, não sei como
conseguiu dormir toda a noite assim. Arranjei-o confortavelmente logo que o vi
e ouvi gemendo da posição. Creio ter sido propositada esta posição,
desenvolvendo um melhor pensamento. A reflexão exacta para que a generalidade
dos grandes sonhos ficassem pequenos, (assim como as crises são pensadas na
cabeça dos economistas) as costuras a rebentar com o conteúdo quase à mostra e
em volta a sobrevivência.
Raríssima
forma de dormir dos anjos.
Urgência no desenvolvimento da harmonia humana.
Urgência no desenvolvimento da harmonia humana.
Este
meu anjo de metal dorme agora, não quer acender a gambiarra de Natal, com a
qual se predispôs a andar todo o ano, ilumina o mundo com o pensamento,
brilhante, capaz de mudar tudo, abraça os animais ao nível do humano, porque
eles sim, são capazes de dar a razão da sobrevivência dos homens.
Estejam
atentos aos vossos anjos, sentados nos vossos ombros. Eles dizem-vos mais do
que a capacidade do que se diz humano.
Inez
Andrade Paes
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
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