breve é a palavra no momento que me contém
na insidiosa ferida que se abre mais ao céu
aromas na lembrança
apaziguam a Fé
alterada
disforme mágoa
repetidamente insana
ai carne, da mesma carne
visível ao disfrute velado
em que teu olhar
avança e esconde
ódio em tuas palavras
ai carne, da mesma carne
levanto as mãos ao céu
pedindo vigilia
para que te cure
de anos atrás
de grades ............sonhando
vales
para teus servos de serapilheira
com bandejas de prata
olha para mim .....carne da mesma carne
teu sangue escorreu num fio ........de longo
teus planos misturaram-se com teu cavalo ...e teus ogres
peço ao céu tua cura
em oração que resvala de meu peito lavado
por esta mão materna
Inez Andrade Paes
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