terça-feira, 11 de agosto de 2015

 
Por versos do livro DA VIDA CONCLUSA de Mário Herrero Valeiro, escrevo:
 
Que na calma do caminho abra pedras sobre as águas
canso-me logo a seguir porque a dor é a imagem
Não se tira a cruz marcada de um alto da montanha
porque lá se vai
se repara a parte mais gasta.
Limpa-se a dor também quando o pano passa.
Porque peregrinos são aqueles               os que por lá passam
e também o que de baixo do seu olhar lançam flores a murchar.
 
Este livro em que o negrume, todo ele se entrelaça entre a lua, a luz e o líquido mais terreno. Da água e da vinha esse mal que lhe trespassa
é a vida mais inteira que se abeira da poesia e da escrita, toda a letra que se abre para a Natureza.
Essa forte e indignada.
 
Mas de forte encanto na mão do Autor que Da Vida Conclusa.
 
 Inez Andrade Paes
 

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