quinta-feira, 2 de junho de 2011
CASA
ergo o olhar para o chão de terra
morna infância a tocar nos muros com formigas
em redor a ausência das vozes
no entanto danço
raspo os dedos na cal branca
de meus pés um traço em arco
na terra perfurada de breve chuva
um laço trouxe como amuleto
albergo-o no golpe do peito
esperando abri-lo no mar
quando mergulhar
tenho saudade de ti
do teu amparo
Inez Andrade Paes
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