Tanta Gente, Mariana
e todas as bocas caladas
o silêncio habita as palavras
aqui
tão perto
o tom branco
a contrariar
a palavra
escrita neste risco mais profundo
que desenha
A Janela Fingida
e o Jasmim a tocar nela
cuido da flor
frágil
que nasce ao pé da casa
no íntimo da palavra
que rebola acesa e limpa
uma esfera de fogo
como uma coisa linda
a luz que da bola sai
a luz que dela escorrega
é uma luz
silenciosa
crua
Além do Quadro
ao mesmo tempo dolorosa
Inez Andrade Paes in Água Silêncio Sede, Homenagem Poética a Maria Judite de Carvalho no centenário do seu nascimento - Poética edições, 2021
Tanta poesia, Inez Andrade Paes! Parabéns. Um abraço.
ResponderEliminarObrigada AF. Um abraço
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