o mesmo azul dos teus olhos transparece na água cálida
em que teu corpo surge
profundo pensamento levanta-se em todo esplendor
de profundo pensador
da tua mão agarrei em paterna dor
ausência liberta
mesmo aquela
cálida serena dor
em que sentem Poetas
quando a morte aperta
a garganta
os cala
na mais translúcida água a que pertences
levo-te flores que deposito na margem
as vagas tranquilas vagas tocam
no teu olhar azul
todas as pétalas que quis para ti são meu abraço
Virgilius
Inez Andrade Paes, em memória de Virgílio de Lemos - 6 de Dezembro 2013
LINDA POESIA À MODA DO VIRGILIUS GRANDE POETA DAS ILHAS E DO MAR AZUL COMO OS OLHOS
ResponderEliminarUm grande Poeta! Obrigada Del Gemoss
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