POEMA a ti
Alba
solidão entre sereias
e algas
que em terra se abandonam
magoam tanto os meus pés descalços
entre as cortadas partes
que ao sol ficaram
inda percorro a terra molhada
orvalho sem dono
com o som do teu respirar vindo da toca
um homem velho
um homem belo
sinto-te aqui entre os meus afazeres
a subir a escada
com poeira cinza e heras enroladas
danças comigo de novo?
Inez Andrade Paes
"Albas" da memória...
ResponderEliminarSempre.
ResponderEliminar