de gala em gala
as gala galas
engalanadas de cores raras
para galas de golas abertas
quando iradas
ao sol paradas
atentas a ti ..........correm
passam-te o caminho
de sol tórrido
e as golas já baixas
mas ainda com cores raras
agora douradas
mas sem nenhuma gala
as galardoadas gala galas
ficam paradas
a mostrar sua medalha
na gola de gala
já apertada
aquele olhar de trunfo
quando esbeltas enaltecidas
em cima da rocha prateada
ó gala gala! .........de gola
abre-te agora ao vento
repara
como teu brilho
se mistura com a rocha
mas cuidado
não fiques tanto tempo parada
que o brilho cega
e não vês
a outra que passa
Inez Andrade Paes
Um belo poema. Adoro a musicalidade.
ResponderEliminarUm bonito conto, contado para encantar (como nos autenticos contos de fadas)...com trocadilhos acertados/ajustados propio de quem gosta do que esta a ser tratado...e quem trata assim mostra que ama e sabe daquilo que com gosto vem-nos presentear!...
ResponderEliminarPARABENS Ines por essa linha de exposicao de abordagem humanizada, simpatica e facilmente acessivel. Fico na espectativa de mais trabalhos nesta area (poesia). Beijinhos.
Âs vezes, cara amiga Inez, quando adultos, os homens se esquecem da sua meninice. Não param para, por um lapso do tempo, recuar aos tempos das correrias pelos campos, remomerarem aquele mundo onde a natureza ainda estava muito pouco "prostituido". Nem imaginas as mil imagens que se me desfilaram quando li este poema... simplesmente revigorante. Kanimambo
ResponderEliminarObrigada pelas vossas gentis palavras.
ResponderEliminarInez